Tem gente que faz mala, tem gente que faz planos… e tem gente que faz as duas coisas com um livro debaixo do braço. No dia 23 de abril comemoramos o Dia Mundial do Livro, sendo que no dia 29 de outubro é celebrado o Dia Nacional do Livro.
Esta segunda data faz referência ao dia 29 de outubro de 1810, quando foi fundada, na cidade do Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional. O Dia do Livro surgiu como uma homenagem à fundação da Biblioteca.
A data relembra não apenas a importância dos livros como fonte de conhecimento, mas também a magia e o poder de nos transportar para outros lugares, além da nossa imaginação.
Aliás, são inúmeros os benefícios da leitura:
- Estimula o raciocínio
- Aumenta a criatividade
- Melhora a comunicação
- Aprimora a capacidade interpretativa
Curiosidade: você sabia que a primeira obra a ser editada no Brasil foi o clássico da língua portuguesa Marília de Dirceu, escrita por Tomás Antônio Gonzaga? Você já leu este clássico? Conta para a gente nos comentários!
A dica da DeÔnibus para o Dia do Livro é separar bons livros que têm a ver com seu estilo e se jogar em uma viagem deliciosa.
E vamos combinar? Livro bom é tipo carona pra outra dimensão. Ele te leva longe, sem fila, sem trânsito, sem atraso. Só abrir a capa e vruuum, partiu mundo novo.
Nós já havíamos listado aqui os melhores livros para ler em viagens, e agora complementamos a lista neste post com livros infantis e infantojuvenis.
Índice
Dica de livro infantil para ler na viagem
Confira a seguir alguns livros bem legais para entreter a criançada durante a viagem de ônibus.
O Mundo Nunca Dorme (Natalie Rompella)
Este livro sobre natureza convida as crianças a conhecerem um universo paralelo, que fervilha de vida enquanto elas dormem.
Uma atmosfera de mistério envolve tudo, até os desenhos naturalistas dos animais no final do livro.
O texto lírico de Natalie Rompella é intensamente complementado pelas aquarelas de Carol Schwartz. Um gato perambula pelas ilustrações, testemunha silenciosa, na casa e no quintal, das incontáveis vidas noturnas e diurnas.
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A Árvore (Bartolomeu Campos de Queirós)
Em A Árvore, o mestre Bartolomeu Campos de Queirós é dono de uma árvore que serve de morada para os passarinhos e diversos outros animais. Com sua prosa poética, o autor nos apresenta a beleza da natureza, fala sobre a passagem do tempo e também sobre todo aprendizado que adquiriu convivendo com sua árvore.
As ilustrações de Mario Cafiero dialogam com a poesia do texto e nos apresentam uma árvore tão poética e altiva como a do escritor.
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Dica de livros para jovens lerem na viagem
Jovens e adolescentes também podem aproveitar a vagem de ônibus para mergulhar em suas leituras favoritas. Veja algumas sugestões.
Emocionário (Cristina Nuñez Pereira e Rafael R. Valcárcel)
As emoções são parte da vida e na juventude ela acaba tendo um peso ainda maior. Este livro é um dicionário de emoções que nos ajuda a entender melhor o que se passa em nosso coração. Prazer, ódio, entusiasmo, insegurança, orgulho e muitos outros sentimentos são representados por ilustrações inspiradoras e explicados de forma simples e delicada.
Com esse livro, crianças de todas as idades vão aprender a reconhecer suas emoções e expressar seus sentimentos.
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Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)
Famoso mundialmente, o livro traz fábulas, feiticeiros, fantasmas e todo um universo mágico que encanta e estimula a curiosidade e a imaginação dos leitores.
Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais.
O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais.
A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo.
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A paixão segundo GH (Clarice Lispector)
Um dos mais conhecidos romances de Clarice Lispector, traz uma profunda reflexão e surpreendentes reações durante a sua leitura.
Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana. Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia. Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal.
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Feliz Ano Novo (Rubem Fonseca)
Lançado em 1975, o livro teve sua publicação e circulação proibidas em todo o território nacional um ano mais tarde, sendo recolhido pelo Departamento de Polícia Federal, sob a alegação de conter “matéria contrária à moral e aos bons costumes”. O regime autoritário, que tentava à força encobrir os problemas que compunham a face negra do país, não suportou a linguagem dessa coleção de contos que podem traduzir ficcionalmente a verdadeira fratura exposta do corpo social.
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A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
A obra escrita por Carlos Drummond de Andrade entre os anos de 1943 e 1945 é a mais longa de seus livros de poemas.
Publicado em 1945, A rosa do povo é o livro politicamente mais explícito de Drummond. É um poderoso olhar sobre a Segunda Guerra, a cisão ideológica, a vida nas cidades, o amor e a morte. Tudo isso é observado a partir daquela que então era a capital do país. O Rio de Janeiro, nossa primeira grande cidade cosmopolita, ocupa uma posição privilegiada nos poemas, a ponto de muitos críticos compararem a visão de cidade expressa pelo autor mineiro àquela de Charles Baudelaire (1821-1867), o poeta francês que foi o primeiro grande cantor da experiência urbana.
A personalidade do poeta, a família, o cotidiano e a História comparecem com inaudita força neste livro. Trata-se de um testemunho de suas ideias e afetos num momento da vida em que experimentava a maturidade e já começava a olhar para o passado enquanto captava, como poucos autores, os sinais confusos de seu próprio tempo.
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Livros e viagens são uma excelente combinação
Assim como ler, viajar traz vários benefícios para a nossa saúde e para nosso cérebro, portanto una as duas coisas: agende sua viagem e leve seus livros favoritos na mala.
